quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Yumachi & Aina



Bastante famosas no Oriente, Yumachi e Aina são principalmente conhecidas pelo seu talento no mundo da moda e começaram a ganhar popularidade a trabalhar como modelos na revista japonesa ''egg magazine''. Antes de iniciarem as suas carreiras como modelos, ambas aprenderam música e no final de 2009 decidiram iniciar também uma carreira musical. O seu primeiro single foi a música ''I love'' lançada num site de downloads de música móvel e todos os singles continuaram a ser lançados digitalmente. Em 2010 a dupla de modelos e cantoras lançou um mini álbum com o título ''Queen''. A essência das músicas é principalmente um pop melódico com vários elementos a acompanhar, como dance e electro.

Aina nasceu a 27 de Abril de 1989 e Yumachi a 21 de Outubro de 1988. Ambas têm um estilo tradicional gyaru. São inseparáveis e raramente são vistas sem estarem juntas, sendo melhores amigas à bastante tempo.
Pessoalmente adoro estas duas jovens japonesas, as músicas são lindas e relaxantes e tanto a Yumachi como a Aina são uma autêntica doçura.











quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Karin



Qualquer vampiro que se preze precisa constantemente de se alimentar de sangue humano. É um processo natural dos vampiros que ao longo dos anos foi sendo a sua imagem de marca. Mas como em qualquer outra espécie, também existem excepções dentro dos filhos da noite e Karin é uma delas. Filha mais velha de uma família normal de vampiros, Karin não tem falta de sangue como o resto dos vampiros mas sim sangue a mais. A jovem vampira esconde o segredo de estar constantemente a produzir sangue dentro de si e quando o sangue produzido é em demasia, Karin precisa de transferir os excessos para as suas vítimas, caso contrário todo o sangue em excesso sairá disparado através de uma hemorragia nasal. A sua preferência sanguínea é a infelicidade e por isso prefere transferir sangue para as pessoas infelizes. Toda a família vive uma vida discreta no Japão e toda ela representa os traços naturais dos vampiros, ao contrário de Karin, que para além de ter um ''dom'' diferente e muito especial também pode andar à luz do sol e ter uma vida normal de estudante. Porém, a vida de Karin está prestes a mudar quando Kenta, um colega do colégio, descobre o seu segredo e começa a aproximar-se da jovem vampira, nascendo sentimentos bastante fortes entre os dois.


Eu gostei bastante do anime, tem traços de romance, comédia, um pouco de sobrenatural e apresenta um enredo bastante bom, cómico e interessante. Karin acaba por provar que nem tudo o que descende de algo é obrigado a tornar-se igual aos seus antecessores, sendo ela exactamente o contrário do vampiro comum. O medo do escuro, a capacidade de se expor ao sol, a convicção com que não aceita que os membros da sua família precisem de se alimentar de sangue humano e odiando mesmo este acto, o facto de se apaixonar por um humano e principalmente por ter o dom de transferir sangue ás suas vítimas em vez de o sugar são traços presentes em Karin.

Anime completamente recomendado pelo J-SKY.



Retrospectiva Final Fantasy

‘’Tudo parece perdido, vamos então criar a nossa fantasia final’’

Certamente todos conhecem a Square (actual Square Enix), editora de Final Fantasy, uma das franquias mais lendárias e bem recebidas de todos os tempos no mundo dos videojogos.
Após alguns títulos criados, e de algumas apostas perdidas, eis que a Square decide lançar a sua cartada final e depositar toda a sua esperança em Final Fantasy (daí o nome).
O jogo viu a luz do dia no ano de 1987 e contra as expectativas da própria Square, foi um enorme sucesso, o que acabou por salvar a empresa da falência. O enorme sucesso do título principal acabou por se traduzir na criação de inúmeros jogos desta franquia e até á data já foram criados catorze títulos principais, tendo alguns deles direito a sequelas e spin-offs.
Cada numeral apresenta um enredo e personagens diferentes, o que faz com que qualquer um possa entrar neste universo a qualquer momento.

Final Fantasy
Foi em 1987 que nasceu a fantasia final da Square, o derradeiro título que veio salvar a empresa e revolucionar o mundo dos videojogos. Lançado originalmente para a NES, final fantasy é um RPG puro que nos coloca na pele dos quatro guerreiros da luz que têm como objectivo salvar o mundo da destruição. Para isso têm de encontrar os quatro cristais correspondentes aos quatro elementos e derrotar o demónio que protege cada um deles.
O grafismo é simples e colorido e as alterações deste nos seis primeiros títulos é quase nula.

Final Fantasy II
Um ano depois é lançado Final Fantasy II, também para a NES.
O jogo coloca-nos um enredo em que o mundo está prestes a ser conquistado pelo imperador de Palamecia juntamente com os seus subordinados do submundo. No castelo do reino é criada uma força rebelde para combater as forças do mal, mas o castelo acaba por ser conquistado pelo império, o que obriga as forças rebeldes a fugir e isolar-se em Altaír. Cabe a nós, controlando quatro jovens que perderam tudo aquilo que tinham, lutar para acabar com esta ameaça e retomar á nossa cidade natal.

Final Fantasy III
Em 1990 nasce o terceiro título da série. Apenas lançado originalmente no Japão, final fantasy III chega apenas á Europa em 2005, através de um remake luxuoso para a Nintendo DS. A mecânica de jogo tem-se mantido fiel e aqui somos postos á prova e temos a missão de restabelecer o equilíbrio entre o bem e o mal. Para percebermos o porquê de existir um enorme desequilíbrio entre a luz e a escuridão, logo no início do jogo ficamos a saber que há muitos anos atrás um feiticeiro ensinou as suas técnicas mais poderosas aos seus três melhores aprendizes. Um deles não se contentou em dominar apenas o seu poder e acabou por conquistar também as forças dos seus dois companheiros, tornando-se assim no mal absoluto do mundo.

Final Fantasy IV
Foi preciso esperar apenas um ano para ser lançado Final Fantasy IV. Controlamos Cecil, um cavaleiro negro que parte em busca de respostas para os estranhos comportamentos do rei e para tentar salvar o seu povo. O rei de Baron usa todos os habitantes para procurar os cristais místicos, abdicando das suas vidas em troca de ter o pretendido. Cabe a nós descobrir as verdadeiras intenções do rei e os verdadeiros poderes dos cristais.

Final Fantasy V
Em 1992 chega Final Fantasy V em território japonês, tendo chegado á Europa apenas em 1999 através da compilação Final Fantasy anthology para a Playstation. Como é habitual na série, controlamos uma equipa de quatro personagens. No início somos apenas dois amigos que numa das suas aventuras acabam por ver cair um meteoro vindo do céu. Acabam por conhecer a princesa Reina, que está em busca do seu pai desaparecido, o rei Tycoon, que partiu numa jornada em busca dos motivos que levaram os ventos a parar. Juntamo-nos assim á princesa e a verdadeira aventura começa aqui.

Final Fantasy VI
Em 1994 é a vez de Final Fantasy VI ver a luz do dia. Aos poucos o enredo da série tem-se tornando mais adulto e as personagens melhor construídas. No início do jogo ficamos a saber que á mil anos atrás a magia dos deuses foi extinta na guerra dos Magi e um império bélico está a tentar ressuscitá-la. O imperador encontra uma jovem rapariga com poderes místicos e tenta usar os seus poderes para seu benefício. Com a ajuda de um caçador de tesouros, a jovem consegue fugir e une-se a ao grupo Returns que se revolta contra o império.

Final Fantasy VII
Final Fantasy VII saiu em 1997 para a playstation e é para muitos o melhor Final Fantasy de sempre, apresentando um enredo fenomenal, capaz de prender qualquer geração de jogadores. O jogo centra-se essencialmente na história de Cloud Strife, um ex-soldier que acaba por ingressar como membro dos Avalanche, mercenários que têm como objectivo destruir a corporação Shinra, que quer absorver toda a energia vital do planeta. É neste capítulo que surge Sephiroth, um dos vilões mais amados do mundo final Fantasy, sendo soldier de primeira classe que procura invocar a magia Meteor para que toda a energia do planeta seja concentrada em si. O enredo é bastante adulto, dramático e até romântico, pois vivemos um triângulo amoroso entre Cloud, a sua amiga de infância Tifa e Aeris.

Final Fantasy VIII
Em 1999 nasce Final Fantasy VIII, lançado para a Playstation e tornando-se num dos final fantasy mais lendários de sempre. O protagonista é Squall Leonhart, um aspirante a Seed que é especialista com a Gunblade. Squall encontra uma certa rivalidade com Seifer, outro especialista da Gunblade que treina juntamente com ele. Devido ao ódio que Seifer sente por Squall acaba por se juntar á feiticeira Edea, que está a ser controlada por Ultimecia, uma bruxa do futuro que tenta dominar o presente. Squall acaba por conhecer Rinoa, líder de uma organização na cidade de Timber, e por quem vai sentir um sentimento especial.

Final Fantasy IX
Um ano depois, chega Final Fantasy IX, o último título final fantasy para a playstation. O protagonista é Zidane que juntamente com o seu grupo Tantalus, tem como objectivo capturar a princesa Garnet do reino de Alexandria. Depois de resgatarmos a princesa, esta vem acompanhada do seu leal cavaleiro e acabam por se juntar ao grupo. Com o avançar do jogo, descobrimos a origem de Kuja, o principal vilão do enredo, que quer destruir todo o mundo para acabar com o seu criador Garland.




Final Fantasy X
Em 2001 a série marca início na Playstation 2 com um dos final fantasy mais amados de sempre, Final Fantasy X. O protagonista é Tidus, uma estrela do desporto aquático Blitzball, que acaba por ser misteriosamente levado por Sin para outra época. Tidus acorda no mar e descobre que está numa época em que já passaram 1000 anos desde a catástrofe de Zanarkand, a sua terra natal. Um novo ataque volta a acontecer e Tidus é levado para uma praia onde conhece Wakka, guardião da summoner Yuna, filha de Lord Braska, o invocador que derrotou Sin á dez anos atrás. Tidus descobre que o seu pai Jecht era guardião de Braska e por isso decide acompanhar Yuna na sua jornada.

Final Fantasy XI
Com a febre dos mmorpg da época, em 2002 é lançado Final Fantasy XI para Playstation 2 e PC, um rpg online e diferente dos títulos característicos da série. O enredo não é nada relevante, podendo ser mudado de acordo com a raça escolhida no início do jogo. O local escolhido para decorrer a aventura é Vana’diel.




Final Fantasy XII
Em 2006, é altura da chegada de Final Fantasy XII para Playstation 2. O mundo de jogo é Ivalice, um palco de guerra entre os reinos de Arcádia e Rosaria. Entre esses dois reinos encontra-se o pequeno reino de Dalmasca, terra natal do nosso herói Vaan, um jovem ladrão que cortou relações com os seus pais em busca da sua liberdade. Acaba por se apaixonar por Ashe, filha única do rei de Dalmasca. Juntos formam uma resistência contra Arcádia para libertar o povo do seu reino.




Final Fantasy XIII
Final Fantasy XIII marca início á entrada da série na nova geração de consolas. Lançado em 2009 no Japão e 2010 na Europa para Playstation 3 e XBox 360, Final Fantasy XIII é amado por uns e odiado por outros. Apesar da linearidade extrema, e das muitas mecânicas características da série terem sido abandonadas neste capítulo, o jogo apresenta um enredo bastante bom e complexo, personagens bem construídas e um grafismo de luxo. O jogo tem como palco o mundo de Cocoon, uma lua artificial que serve de abrigo á humanidade e que gira em torno de Pulse, um mundo habitado por criaturas selvagens e temido pelos habitantes de Cocoon. Cada mundo tem os seus Fal’Cie, criaturas supremas que têm o poder de transformar em l’cie qualquer habitante. Os l’cie têm obrigatoriamente de cumprir a sua missão, caso contrário transformam-se em Cie’th, criaturas monstruosas sem coração. A nossa equipa é composta por seis personagens, sendo a protagonista principal Lightning, uma ex-sargento de cocoon que procura o fal’cie de Pulse para salvar a sua irmã Serah que foi transformada em l’cie. Cada personagem tem as suas próprias motivações pessoais e objectivos por cumprir ao longo da jornada.

Final Fantasy XIV
Em 2010 é a altura em que sai Final Fantasy XIV originalmente para PC, o segundo mmorpg da série. Podemos começar a nossa aventura numa das três cidades iniciais e escolher uma das seis raças disponíveis. Tal como o final fantasy XI, também final fantasy XIV acabou por ser uma desilusão, não trazendo até si muitos fãs da série.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Resonance of Fate

Resonance of Fate é um dos poucos J-RPG’s disponíveis na actual geração de consolas e é fruto da parceria entre a Sega e a Tri-ace. Aparentemente estamos perante um título tipicamente nipónico, com protagonistas semelhantes a personagens de anime, mas cedo percebemos que Resonance of fate vai muito além dos habituais RPG’s japoneses e consegue inovar com novos conceitos nunca antes explorados que lhe dão uma identidade única.
 Logo no início do jogo o nosso sentimentalismo é posto á prova com uma cena em que Leanne, uma das protagonistas, se pretende matar atirando-se de uma torre bastante alta. A jovem rapariga ganha coragem para se atirar, mas Zephyr, outro dos protagonistas, chega a tempo de a salvar através de um acto bastante heróico.


A nossa aventura decorre num futuro distante, onde o planeta Terra está infectado por camadas de gases venenosos, sofrendo mudanças drásticas no ambiente. A raça humana foi extinta devido  incapacidade para se adaptar ás mudanças ambientais. Os sobreviventes uniram forças e construíram a torre de Basel, um purificador ambiental que purifica o ar em torno da torre. A sociedade começou a refazer-se á volta da torre, construído cidades em seu redor, onde as classes mais altas habitam os andares superiores e as classes mais baixas vivem na base e nos andares inferiores.


A nossa equipa é formada por Vashyron, um homem de 26 anos que serviu as forças armadas, Zephyr, um jovem rebelde de 17 anos que foi descoberto por Vashyron para servir a sua empresa militar como soldado mercenário e Leanne, uma linda rapariga de 21 anos que sente uma amizade especial por Zephyr.

Quando temos o nosso primeiro contacto jogável com o jogo encontramo-nos em Ebel City, á porta de casa dos três protagonistas e podemos percorrer a cidade livremente. Podemos falar com qualquer pessoa e visitar cada canto da cidade. Temos á nossa disposição diversas lojas que podemos visitar, como lojas de roupa, armas e acessórios e a Guild, um género de café onde activamos as missões secundárias. Podemos comprar quase todo o género de roupa e vestir os nossos personagens como bem entendemos, sem que a roupa mude durante as cutscenes, o que é um excelente atractivo para o jogo.

As personagens tornam-se mais fortes através de um sistema de níveis, sistema esse que é comum em RPG’s, mas que aqui apresenta uma face um pouco diferente. As armas disponíveis para cada personagem são pistolas, metralhadoras e granadas e dependendo da experiência da arma utilizada, a personagem irá evoluir de nível. Apesar do curto arsenal de combate, este apresenta um sistema de customização bastante complexo, onde podemos comprar, ganhar ou fazer peças para juntar ás nossas armas tornando-as cada vez mais potentes.

Ao sairmos de Ebel City, encontramo-nos na torre de Basel, um torre constituída por peças hexagonais que obstruem constantemente o nosso caminho e para as remover basta utilizar-mos energy hexes, peças deixadas pela maior parte dos inimigos que derrotamos. Este é o sistema utilizado sempre que nos deslocamos pela torre de Basel. É nestes caminhos que aparecem os nossos inimigos e aparecem de forma aleatória quando menos esperamos.

Algo único em Resonance of Fate é o seu sistema de batalha inovador que mistura combate por turnos com estratégia e acção. Cada personagem tem tempo limite para realizar as suas acções e cabe ao jogador escolher a melhor táctica possível. Para além da comum barra de vida, cada personagem tem também barras heróicas que ao serem activadas independentemente permitem ao personagem deslocar-se numa corrida repleta de saltos e acrobacias espectaculares onde realizam os seus ataques combinados mais fortes. Ao juntar os caminhos das três personagens através das barras heróicas, fica disponível um ataque especial combinado entre os três que é quase morte certa para o inimigo em questão. O sistema de combate é bastante complexo e requer muita dedicação e horas de prática. Para isso podem deslocar-se á arena, onde têm a opção de realizar um tutorial onde aprendem a realizar todas as técnicas e onde podem realizar vários desafios que servem essencialmente para ganhar experiência e dinheiro.

É quase impossível não ficarem deslumbrados através do primeiro contacto visual que têm com o jogo, o grafismo está simplesmente impecável, apesar de pouco colorido e algo mecanizado, consegue surpreender. O design dos personagens está excelente e as cutscenes são dignas de um filme. O único ponto negativo no visual é a excessiva utilização dos mesmos ambientes e cores na maior partes dos cenários por onde passamos.

A banda sonora é toda orquestrada e apresenta temas excelentes que encaixam perfeitamente nas situações onde são utilizados. Podemos escolher entre vozes japonesas ou inglesas, estando ambas bem encaixadas nas personagens, o que acaba por ser definido pelas escolhas pessoais do jogador.

Resonance of Fate é um RPG tipicamente japonês que aposta em inovar e apresenta características muito próprias. É um dos jogos mais complexos e desafiantes da actualidade e é altamente recomendado a todos os que pretendem entrar num novo mundo de J-RPG’s.

Gráficos - 8
Jogabilidade - 8
Som - 8
Longevidade - 9

Nota final - 8

A minha experiência pessoal no mundo Pokémon

É com muito orgulho que sou da geração que viu Pokémon nascer e orgulho-me ainda mais por ter crescido a capturar monstrinhos de bolso neste universo viciante e único que é o mundo Pokémon.
Quando a série televisiva rebentou nas televisões nacionais a euforia em torno de Ash e pikachu foi global. Não existia uma única criança que ficasse indiferente a estes novos heróis e o fascínio causado era quase celestial.

Assim como qualquer outra criança que viu o pikachu pela primeira vez numa pequena janela que nos transportava para um mundo completamente á parte, também eu morria de fascínio por aquela pequena criatura amarela de bochechas vermelhas que constantemente fazia ''pika pika''.

Em 1999 o meu fanatismo por Pokémon estava no seu auge e eis que cai uma pena de anjo surgida dos céus. Pokémon Blue e Red são oficialmente lançados na Europa. Se ver os meus heróis na televisão já era bom, que sensação teria eu ao controlá-los?

No natal do respectivo ano a euforia era enorme, a esperança em ter finalmente um jogo Pokémon só para mim era imensa e não conseguia aguentar aquela vontade incontrolável de experimentar o meu primeiro jogo Pokémon. Esperar longas horas até que chegasse a meia noite nunca foi bem o meu forte.
O relógio finalmente deu as dozes badaladas da noite e lá fui eu a correr abrir os meus presentes. No meio de brinquedos, vídeos, doces e roupa encontrei um game boy color e nesse instante tive o sorriso mais largo que tinha tido até á data. Abri todos os presentes mas faltava algo. Onde estava o meu jogo Pokémon? Perguntei á minha mãe e ela diz-me que era muito caro e que infelizmente não mo pôde oferecer. No meio de uma enorme tristeza fui esconder-me para o quarto abraçado ao meu peluche do pikachu.

Poucos minutos passaram até que a minha mãe me chamasse para ir á cozinha por motivos que eu desconhecia. Cheguei e ela disse-me para ir ver o que estava dentro do sapatinho que se encontrava na chaminé. Sem qualquer sorriso mas com um olhar esperançoso, lá fui eu a correr meter as mãos dentro do sapatinho e abrir o embrulho que lá estava dentro. 
Após rasgar o embrulho dou por mim a pegar no Pokémon Blue e a ter um enorme ataque de hiperactividade. Após me acalmar fui deitar-me, pego no cartucho do jogo, enfio-o no Game boy color, ligo a portátil e sorrio ao ouvir aquele ‘’plin’’ do jogo a iniciar. Começo a minha aventura e dou de caras com um rpg puro, onde a principal objectivo é ganhar os oito crachás, sucessivamente derrotar a elite four e coleccionar todos os 151 pokémons. Dei de caras com a minha primeira desilusão no jogo. Onde está o pikachu que o prof. Oak nos dá? A escolha inicial era entre Charmander, Squirtle e Bulbasaur. Foi aqui que comecei a perceber que o universo pokémon era distinto nos videojogos e na série de televisão. Mas o que era esse pequeno pormenor dentro de um mar de vício e perfeição que fazia as delícias de qualquer fã de Pokémon? Até porque mais tarde comecei a sentir muito mais prazer em fazer a minha jornada juntamente com um Charmander como companheiro inicial de viagem (ou não fosse o Charizard um dos meus pokémons favoritos).

Ter o pikachu entregue pelo prof. Oak não era o que muitos desejavam? Em 2000 os desejos foram tornados realidade e surge um novo jogo, Pokémon yellow. Aqui pikachu acompanha-nos desde o início da nossa jornada e ainda mais divertido é que não nos larga um só momento, ou seja, segue todos os passos que damos e até podemos interagir com o pequeno rato eléctrico.

Este foi o meu segundo jogo pokémon e embora se mantivesse quase idêntico ás duas versões anteriores, o pormenor do pikachu e de existir o verdadeiro team rocket da série, foram a cereja no topo do bolo para tornar o jogo perfeito para os milhares de fãs de Pokémon.

O que torna Pokémon viciante é o enorme coleccionismo existente, o facto de termos de os apanhar a todos é contagiante e podermos trocar com os nossos amigos é um pormenor fantástico que torna o vício ainda maior.

Tudo isto transmitido numa portátil, o que na altura foi uma inovação notória e o que é certo é que milhares de jogadores, assim como eu, raramente largavam a consola. Dava por mim a ser massacrado pelos meus amigos para ir jogar á bola para o jardim e para não os ouvir mais, lá pegava eu na minha bicicleta com o game boy color no bolso e pedalava até ao jardim. Dava uns toques na bola com a mania que era o Figo dos pokémons (naquela altura não existia Messi), dava cacetadas nuns quantos, marcava uns golos, comíamos todos um lanche e depois chegava a hora de nos deitarmos todos na relva a treinar para os nossos pokémons subirem de nível e evoluírem.


O sucesso estava alcançado, Pokémon era já uma lenda que transpirava fãs por todos os cantos do mundo.
Na televisão estreia a temporada Johto, e como seria de esperar, são lançados dois novos jogos que trocam a região de Kanto por Johto, pokémon Gold e Silver. A mecânica continua a mesma dos jogos anteriores, com gráficos melhorados e novas funcionalidades como a existência de relógio incorporado, o facto de existir dia e noite e os pokémons terem sexo. No início do jogo podemos escolher entre Cindaquil, Totodile e Chikorita. Pessoalmente escolho o Cindaquil, e dizendo a verdade, raramente escolho outro pokémon inicial que não seja o de fogo.

Foi a partir desta altura que percebi que a essência Pokémon estava nos videojogos mais core da série e não na série de televisão que com o tempo se tornou repetitiva e sem qualquer nexo. Pouco diferenciava um episódio do outro e nota-se claramente que tudo o que está para além da primeira temporada serve apenas para dar continuidade ao sucesso Pokémon, mesmo que não apresente qualquer qualidade. Portanto esta foi a altura que deixei a série de lado e concentrei-me apenas em viver as minhas aventuras Pokémon no universo dos videojogos.

Tal como aconteceu com Pokémon red e blue que receberam uma versão melhorada através de Pokémon yellow, também as versões gold e silver o mereceram e em 2001 é lançado Pokémon crystal. Foi com esta versão que os pokémons começaram a ter as suas primeiras animações notáveis.

Como já perceberam o Pokémon foi crescendo ao mesmo ritmo que eu, ou seja, crescemos mutuamente e posso-me gabar de ter acompanhado toda a evolução da saga sem nunca ter perdido o interesse para tal.
Em 2003 chega para o game boy advance a nova geração de jogos pokémon, as versões Ruby e Sapphyre. Quando fui comprar a versão Ruby a minha mãe questionou-me o porquê de o fazer e se não achava que já tinha idade para largar jogos desta natureza. E é nestes momentos que me questiono o porquê de existir esta discriminação em redor do Pokémon. Para muitos é uma coisa de crianças, mas penso que esse preconceito existe apenas devido á série que tem ficado cada vez mais infantil com o passar dos anos, até porque os videojogos da franquia principal têm evoluído cada vez mais para um conceito mais core. Mas lá consegui convencer a minha mãe que jogar Pokémon não é para crianças e fui comprar o Pokémon Ruby.

Com uma nova geração Pokémon, chega uma nova região e o palco das nossas aventuras passa a ser Hoenn, onde podemos escolher para nosso companheiro inicial Treecko, Torchic ou Mudkip e onde o Team Rocket é trocado pelo Team Aqua e Team Magma, que passam então a ser os novos vilões do jogo.

Em 2004 chegam duas pérolas ao Game Boy advance, remakes puros das versões green e red com os nomes de leaf green e fire red. Para quem acompanhou todo o desenvolvimento da saga, poder jogar a estes dois remakes passados cinco anos após o lançamento das primeiras versões Pokémon é um presente dos céus. Toda a essência das duas primeiras versões está lá, é como jogar aos primeiros jogos com gráficos mais recentes. É um sentimento único que transmite uma nostalgia extrema.

Em 2005 é a altura certa para o lançamento de pokémon emerald, a versão melhorada das versões ruby e sapphire que vem introduzir novas áreas á região de Hoenn.

Efectuada a passagem para uma nova geração de portáteis, é a altura do lançamento de Pokémon Diamond e Pearl para a Nintendo DS. Em 2007 surgem estes dois novos títulos pokémon com uma nova região para explorar e novos monstros de bolso para capturar. Twinleaf Town é o novo palco da nossa aventura como treinador de pokémons e como seria de esperar a nossa jornada começa com um novo pokémon entregue pelo professor da nossa aldeia natal. Podemos escolher entre Turtwig, Chimchar e Piplup. Foi com enorme satisfação que aderi a esta nova geração, pois a verdadeira essência pokémon continuava presente a cada novo título lançado. Grafismo melhorado que mistura 2D com 3D, novas perspectivas de câmara, concursos pokémon, etc. são pontos positivos que foram acrescentados ao universo jogável de pokémon, mas o que sempre esteve perfeito não foi em nada alterado, o que só veio tornar a experiência de jogo mais complexa, continuando a dar-nos o enorme prazer a que sempre nos habituou.

Como já tem sido habitual em toda a franquia de jogos core de Pokémon, surge em 2009 a versão melhorada das versões Pearl e Diamond, com o nome de Pokémon Platinum.

Dez anos passaram desde que nasceram as versões Gold e Silver, corria o ano de 2010 e eis que chegam Pokémon heart gold e soul silver, remakes directos das suas versões passadas, e que para mim, são sem qualquer sombra de dúvida os melhores jogos Pokémon até á data.
No seu lançamento tinha eu 19 anos, e mesmo com a adolescência no seu auge e com muitos dos meus amigos a criticar os meus gostos por Pokémon, não pude esconder o meu estado eufórico por presenciar o lançamento de dois remakes das versões que mais me marcaram no passado. Como fã incondicional do universo Pokémon e especialmente por ter um gosto especial por sentimentos nostálgicos, quis ser o primeiro a comprar estas duas novas versões. Qual é o meu espanto quando chego á loja duas horas antes de ela abrir e já está uma enorme fila á porta. Tudo para comprar o mesmo que eu…
A loja abriu e a fila foi diminuindo de tamanho. Quando chega a minha vez, pego nos dois jogos e pago-os, respirando de alívio por já ter aquilo que pretendia. Demorei uns longos dez minutos a chegar a casa, o que pareceram ser horas a fio, descontraí e finalmente pude matar os meus desejos nostálgicos mais profundos. Em termos mecânicos pouco mudava em relação ás outras versões da mesma geração, a não ser a nossa aventura passar-se na região de Johto. Cada jogo vinha acompanhado de um Pokewalker, um acessório de luxo que se assemelha bastante a um tamagotchi que nos permite treinar o nosso pokémon em qualquer lugar.

Um ano depois chega a quinta geração de jogos Pokémon com Pokémon Black e White. Não me vou alongar muito acerca destas duas versões porque ainda não tive oportunidade de as experimentar, mas certamente que um fã incondicional como eu não as irá deixar escapar.

Pokémon é uma das séries mais amadas em todo o mundo. Aquilo que começou apenas por ser umas descargas eléctricas de um rato amarelo, é hoje uma marca celestial de sucesso que consegue arrastar novos fãs a cada dia que passa. Eu não fiquei indiferente a todo este universo e quis transmitir-vos a minha experiência como ‘’pokémaniaco’’.

Bem vindos ao J-SKY

Hiya ^_^
Sou o Miku e o meu verdadeiro nome é Bruno. Amo a cultura japonesa e por isso criei este blog, para mostrar o meu gosto pelo Japão e partilhar convosco todas as minhas paixões, passando por anime, manga, j-rock, j-pop, estilos como gyaru, visual kei e mostrar-vos também os meus tutoriais de como terem uma aparência mais asiática, como desenhar manga ou fazer certos merchandises japoneses.
Sejam bem vindos a este novo mundo que eu criei. Com vocês já têm as asas para voarem neste maravilhoso céu japonês (j-sky).